Jimmy Carter disponível para nova missão diplomática em Pyongyang
O ex-presidente dos EUA afirmou-se disponível para ir a Pyongyang como emissário de Trump, apesar da personalidade "imprevisível" de Kim Jong-Un.
O antigo Presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter afirmou-se disponível para regressar a Pyongyang como emissário de Donald Trump, apesar da personalidade "imprevisível" do líder norte-coreano, Kim Jong-Un.
"Sim, iria", respondeu Carter numa entrevista divulgada hoje pelo jornalThe New York Times, questionado sobre se aceitaria realizar essa missão em nome do actual Presidente, que criticou várias vezes o mandato do seu antecessor democrata.
Carter, que já esteve na Coreia do Norte, nomeadamente para interceder pela libertação de cidadãos norte-americanos, disse ter dado conta da sua disponibilidade ao conselheiro de segurança nacional de Trump, general HR McMaster.
O antigo Presidente norte-americano disse recear também "uma situação de crise" entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos.
"Ignoro as intenções [dos líderes norte-coreanos], mas eles querem salvar o regime. E sobrevalorizamos bastante a influência da China na Coreia do Norte, em particular sobre Kim Jong-Un. Que eu saiba, ele nunca foi à China", disse o 39.º Presidente dos Estados Unidos (1977-1981).
Em Junho de 1994, Jimmy Carter fez uma viagem inédita à Coreia do Norte. Em Outubro do mesmo ano, três meses após a morte de Kim Il-Sung a quem sucedeu o filho Kim Jong-Il, Pyongyang e Washington assinaram um acordo bilateral.
A Coreia do Norte comprometeu-se a congelar e desmantelar o seu programa nuclear militar em troca da construção de reactores civis.
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