Jerónimo de Sousa recusa ideia de ter adjunto
Numa entrevista ao jornal comunista, o secretário-geral do PCP previu "contradições no seio do próprio PS, com um desfecho imprevisível"
Jerónimo de Sousa rejeita ter um adjunto após o XX Congresso do partido, em Dezembro, e prevê "contradições no seio do próprio PS, com um desfecho imprevisível". As declarações do secretário-geral do PCP surgiram numa entrevista ao órgão oficial comunista, o jornalAvante!.
Jerónimo de Sousa afirmou estar com "força física e anímica" para continuar no cargo sem necessidade de um "número dois", como sucedeu com Cunhal e Carvalhas entre 1990 e 1992. O líder do PCP reafirmou que "nunca tal esteve em cima da mesa". "Eu ainda tenho a capacidade de me surpreender com a imaginação fértil da comunicação social. Um jornal dito de referência 'manda o barro à parede', um segundo jornal pega, um terceiro vai mais longe e um quarto dá por adquirida essa ideia. O que tenho a dizer aoAvante! é que tal 'notícia' não tem nenhum fundamento", garantiu.
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