Governo ameaça países que proíbem entrada de portugueses com retaliações Exclusivo
Ministério dos Negócios Estrangeiros considera que medidas tomadas por países como Dinamarca e Espanha foram feitas "ao arrepio" de recomendações da União Europeia e que existem mais casos em Portugal porque foram feitos mais testes.
Alguns países da União Europeia já anunciaram que não irão receber portugueses devido à subida de casos de Covid-19 em Portugal nas últimas semanas. Em reação, o Ministério dos Negócios Estrangeiros considera que as medidas tomadas por países como Dinamarca ou Áustria foram tomadas "ao arrepio" de recomendações de Bruxelas e que existem mais casos, porque foram feitos mais testes.
Ao Público, o ministério de Augusto Santos Silva refere que Portugal pode "aplicar o princípio da reciprocidade", retaliando com probições de entradas de cidadãos destes países em Portugal.
Também ao Jornal de Notícias, o Ministério dos Negócios Estrangeiros aponta que as medidas que proíbem ou limitem a entrada de países europeus "contrariam flagrantemente" o espírito da União Europeia, defendendo que Portugal está a ser prejudicado pelo sucesso da sua estratégia.
Esta quinta-feira a Dinamarca foi o novo país a colocar Portugal na sua lista negra, tal como à Suécia, impedindo a entrada de cidadãos de países com altas taxas de infeção. No início da semana, a Áustria abriu as fronteiras a todos os países da UE, com exceção para Portugal, Espanha, Reino Unido e Suécia. Em Espanha, a reabertura de fronteiras foi antecipada para 21 de junho, exceto em relação a Portugal, que só ocorrerá a 1 de julho.
Outros países, como o Chipre, só permitem a entrada de portugueses em "casos excecionais", meadiante a aprovação do governo. Países como Lituânia e Letónia apenas permitem a entrada de cidadãos provenientes de países com menos de 25 pessoas infetadas por cada 100 mil habitantes - Portugal tem neste momento 44 pessoas por cada 100 mil.
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Alguns países da União Europeia já anunciaram que não irão receber portugueses devido à subida de casos de Covid-19 em Portugal nas últimas semanas. Em reação, o Ministério dos Negócios Estrangeiros considera que as medidas tomadas por países como Dinamarca ou Áustria foram tomadas "ao arrepio" de recomendações de Bruxelas e que existem mais casos, porque foram feitos mais testes.
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