Fernando Madureira condenado a três anos e nove meses de prisão
Sandra Madureira foi condenada a dois anos e oito meses. Dos 10 arguidos condenados apenas o ex-líder dos Super Dragões tem pena efetiva de prisão.
Fernando Madureira foi condenado a três anos e nove meses de prisão por ofensas à integridade física qualificada e agravada, no âmbito da Operação Pretoriano. Também a sua mulher, Sandra Madureira, foi condenada a dois anos e oito meses e proibição de frequentar recintos desportivos por um período de seis meses.
Dez dos 12 arguidos foram condenados por cinco crimes de ofensas no âmbito do desporto, um de coação, um de ameaça simples e um de ameaça agravada. Só a pena de Fernando Madureira, conhecido como Macaco, será de prisão efetiva, os restantes acabaram condenados a penas suspensas. Madureira ficou ainda impedido de entrar em recintos desportivos durante dois anos.
No julgamento aos incidentes na Assembleia Geral (AG) do FC Porto de novembro de 2023, a juíza descreveu "o plano de Madureira" como de "uma inusitada violência, fazendo-se valer da influência que tinha na claque levou a que várias pessoas fossem à assembleia. Não há nada de errado em tentar que pessoas fossem à Assembleia, se calhar do outro lado fizeram o mesmo. Mas os contornos para o fazer foram absolutamente errados, cometeram crimes contra pessoas", referiu a juíza. "A ilicitude da conduta de Madureira é elevada, mais que outros. Tinha influência, era líder de uma claque."
Para o coletivo de juízes do Tribunal Criminal de São João Novo ficou provada a existência de um "plano criminoso" para "criar um clima de intimidação e medo" na AG, na qual ocorreram confrontos e agressões, para garantir a aprovação da proposta de alteração dos estatutos do clube, do "interesse da direção" então liderada por Jorge Nuno Pinto da Costa.
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