Directora-geral das Artes despedida por falta de "confiança política"
Desde que foi nomeada alta dirigente do Estado em Maio de 2016, Paula Varanda nunca deixou de ser diretora artística de uma associação em Mértola.
Em comunicado, o Ministério da Cultura declarou o despedimento da Directora-geral das Artes, Paula Varanda, por "perda de confiança política".
Luís Castro Mendes tomou esta decisão na sequência de uma investigação do Sexta às 9, que mostrou que Paula Varanda manteve as suas funções como directora artística de uma associação em Mértola (financiada pela DGA) e assim inserida numa situação laboral ilegal. Foi descoberto também, segundo a RTP1, que Paula Varanda chegou a assinar um contrato no valor de 22 mil euros para a produção de um documentário.
"O Ministério da Cultura tomou a decisão de determinar a cessação de funções da Diretora da Direção-Geral das Artes, Paula Varanda, por perda de confiança política. O Ministério da Cultura tomou conhecimento de factos que tornam incompatível a manutenção de Paula Varanda no cargo Diretora-Geral das Artes", pode ler-se no comunicado do ministério de Luís Filipe Castro Mendes, sem acrescentar mais detalhes.
O Governo realça que "todos os trabalhos em curso sob responsabilidade da Direção-Geral das Artes deverão decorrer dentro da normalidade e dos prazos previstos e que o Ministério da Cultura irá solicitar à Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública (CReSAP) a "abertura de um novo concurso para o cargo".
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