Deco recebeu mais de quatro mil queixas relacionadas com transportes aéreos
A Deco indica que, em 2018, o número de reclamações associadas ao transporte aéreo, nos primeiros três meses deste ano, "alcançava já as 674 queixas".
ADecorecebeu, no ano passado, mais de quatro mil reclamações relacionadas com transportes aéreos e, no primeiro trimestre deste ano, as queixas totalizavam 674, anunciou hoje a associação para a defesa do consumidor.
Em comunicado, a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco) indica que, em 2018, o número de reclamações associadas ao transporte aéreo atingiu 4.122 e "nos primeiros três meses deste ano o mesmo indicador alcançava já as 674 queixas".
"Nesta época dePáscoa, em que muitos portugueses viajam para estar com a família e para descansar longe do 'stress' do dia-a-dia, as reclamações relacionadas com transportes aéreos ganham especial importância", considera a associação.
Entre as principais queixas estão, em primeiro lugar, os atrasos e cancelamentos de voos, seguindo-se os problemas com a bagagem e a emissão de bilhetes.
Quanto ao às reclamações provocadas por atrasos e cancelamentos dos voos, a Deco destaca "a falta de informação, a falta de assistência e os entraves ao pagamento da indemnização" como os principais motivos das queixas.
No caso dos problemas com a bagagem, os consumidores reclamam sobretudo por danos, atrasos e extravios.
"Estas queixas, apesar de ainda serem significativas, está a baixar" e "as transportadoras são hoje mais transparentes e rápidas no tratamento destas situações", acrescenta a Deco Proteste.
No terceiro lugar da lista de reclamações sobre transportes aéreos estão os obstáculos à emissão de bilhetes, da possibilidade de alterar as datas de voo e a falta de informação sobre tarifas.
A associação salienta que nas queixas dos consumidores "há também outras questões a ganhar peso: problemas com pagamentos para fazer o 'check-in', pagamentos de bagagens de mão e os tempos de espera no embarque e no desembarque".
A Deco Proteste lembra ainda que os consumidores podem exigir o reembolso dos bilhetes nos casos em que os atrasos dos voos são de cinco ou mais horas.
Quanto à bagagem, os consumidores têm direito a uma indemnização até um valor máximo de 1.220 euros, tendo sete dias para reclamar (ou 21 dias se tiver recebido a bagagem com atraso).
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