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Debate sobre a Segunda Circular na Assembleia Municipal de Lisboa

01 de fevereiro de 2016 às 09:57

Segundo o município, a intervenção pretende melhorar a fluidez do tráfego e conferir mais segurança à via. Despertou a polémica e a oposição de vários grupos

A Assembleia Municipal de Lisboa promove hoje, a partir das 18 horas, no Hotel Roma, um debate sobre o projecto da Câmara para a Segunda Circular, contando com especialistas em mobilidade, ambiente e aviação.

O município vai explicar a intervenção, que visa melhorar a fluidez do tráfego e conferir mais segurança à via, e depois, às 18h30, ouvirá as entidades convidadas.

Para falar sobre o impacto na segurança rodoviária, estarão representantes do Automóvel Club de Portugal e da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, enquanto para discursar sobre o impacto ambiental e paisagístico, marcará presença a Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas e a Quercus.

Caberá à Infraestruturas de Portugal, à Carris (detida pela Transportes de Lisboa), à Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) e à Federação Portuguesa dos Táxis (FPT) abordar o impacto no trânsito e nos transportes públicos.

Já para debater o impacto na segurança da navegação aérea, estará a ANA - Aeroportos de Portugal e a NAV - Navegação Aérea de Portugal.

Segue-se a intervenção do público, a partir das 19h30, e dos deputados municipais, a seguir às 20h30. Prevê-se que os trabalhos encerrem pelas 21 horas. 

Até à passada sexta-feira, esteve em consulta pública o projecto da maioria PS no executivo, com o qual se pretende diminuir em 10% o tráfego de atravessamento na Segunda Circular, através da reformulação de alguns acessos e dos nós de acesso, bem como reduzir a velocidade, de 80 para 60 quilómetros/hora.

De acordo com o vereador das Obras Municipais, Manuel Salgado, houve 334 participações até quinta-feira.

O município quer também criar um separador central maior e arborizado, reduzir a largura da via da direita, montar barreiras acústicas (reduzindo o ruído em 50%), reabilitar a drenagem e do piso e renovar a sinalética e a iluminação pública (permitindo uma quebra de 60% no consumo).

Orçadas em 12 milhões de euros, as obras devem iniciar-se em Junho, durando 11 meses.

A Assembleia Municipal vai ainda organizar uma sessão para analisar o que foi dito no debate de hoje, o que deverá acontecer na quarta-feira da próxima semana durante a reunião deste órgão deliberativo.

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