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Costa sublinha aumento do salário mediano e redução do risco da pobreza

27 de novembro de 2019 às 16:08

O primeiro-ministro referiu que, na terça-feira, "ficou a saber-se que há menos 500 mil pessoas em situação de risco de pobreza ou de exclusão social e que há menos 400 mil pessoas que se encontram em situação de privação material severa".

O primeiro-ministro afirmou esta quarta-feira que os mais recentes indicadores assinalam que Portugal, ao longo dos últimos quatro anos, tem registado uma trajetória de subida do salário mediano e uma redução da intensidade e do risco de pobreza.

António Costa invocou estes dados na abertura do debate quinzenal, na Assembleia da República, após uma intervenção inicial da líder parlamentar do PS, Ana Catarina Mendes, durante a qual se congratulou com a evolução da redução da pobreza no país, mas em que também advertiu que "o combate" tem de prosseguir, sobretudo para a eliminação de trabalhadores pobres.

Na sequência da intervenção de Ana Catarina Mendes, o primeiro-ministro referiu que, na terça-feira, "ficou a saber-se que há menos 500 mil pessoas em situação de risco de pobreza ou de exclusão social e que há menos 400 mil pessoas que se encontram em situação de privação material severa".

Um terço da população não consegue pagar logo uma despesa inesperada

17,2% das pessoas em Portugal estão em risco de pobreza, revelou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística ( INE). A percentagem corresponde aos habitantes com rendimentos inferiores a €501 por mês - mais €34 do que no ano anterior - e inferiores a €6.014 anuais.

17,2% das pessoas em Portugal estão em risco de pobreza, revelou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística ( INE). A percentagem corresponde aos habitantes com rendimentos inferiores a €501 por mês - mais €34 do que no ano anterior - e inferiores a €6.014 anuais.

"Sabemos também que a redução da taxa do risco de pobreza abrangeu quer as crianças, quer os idosos, quer ainda os desempregados - abrangeu todos os setores onde a pobreza tinha maior incidência.", defendeu, antes de apontar que esta redução "ocorre num contexto de melhoria do rendimento mediano".

"Essa melhoria do rendimento mediano também eleva o valor a partir do qual se considera um cidadão em risco de pobreza. Apesar dessa elevação da definição de limiar da pobreza, temos hoje menos pessoas em situação de pobreza. Isto é uma dupla vitória: Significa que o salário mediano tem subido e que, mesmo assim, o risco de pobreza continua a diminuir", reforçou o líder do executivo.

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