Centroliva recorre da decisão que determina encerramento da fábrica
APA determinou o encerramento da unidade industrial de secagem e extracção de óleo de bagaço de azeitona da fábrica situada em Vila Velha de Ródão.
A Centroliva, empresa localizada em Vila Velha de Ródão, vai recorrer da decisão da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) que determinou o seu encerramento e a condenou ao pagamento de uma coima de 300 mil euros.
"A empresa [Centroliva] vai apresentar recurso da decisão tomada [pela APA] ao Tribunal Administrativo de Castelo Branco", afirmou à agênciaLusafonte da Centroliva.
A APA determinou esta segunda-feira o encerramento da unidade industrial de secagem e extracção de óleo de bagaço de azeitona da fábrica situada em Vila Velha de Ródão, distrito de castelo Branco, condenando-a ainda ao pagamento de uma coima de 300 mil euros, em cúmulo jurídico.
Decidiu ainda aplicar a sanção de encerramento da unidade industrial de secagem e extracção de óleo de bagaço de azeitona da empresa durante três anos.
Com base nos factos dados como provados nos processos de contra-ordenação, referentes a situações registadas entre 2012 e 2017, verifica-se que a empresa "persiste, recorrentemente, em manter um comportamento ilícito, procedendo a descargas na linha de água sem licença", refere o documento da APA.
Em Janeiro, a Centroliva interpôs no Tribunal Administrativo de Castelo Branco uma providência cautelar para evitar a cessação compulsiva da actividade de secagem de bagaço de azeitona.
A empresa avançou com a providência cautelar depois de uma acção de inspecção realizada pela Inspecção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT), no final de Novembro de 2017, ter determinado a cessação compulsiva da actividade de secagem de bagaço de azeitona e a recepção e armazenamento de bagaço de azeitona na lagoa junto à Unidade de Secagem.
À data, o administrador da empresa, Nuno Branco, confirmou a entrada da providência cautelar no Tribunal Administrativo de Castelo Branco, com vista a anular e revogar a decisão tomada na altura pela IGAMAOT, o que veio a acontecer.
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