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Centro Hospitalar Gaia/Espinho fecha quatro camas devido à diminuição de enfermeiros

30 de novembro de 2018 às 13:59

Instituição diz estar a aguardar a contratação de 25 enfermeiros até ao final da próxima semana por forma a que todas as Unidade de Cuidados Intensivos funcionem "regularmente e sem quaisquer problemas".

OCentro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinhovai encerrar a partir de sábado quatro camas, duas na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais e duas na Unidade de Cuidados Intensivos de Cirurgia Cardiotorácica, devido a uma diminuição de enfermeiros.

Contactada pelaLusa, depois da Associação Pais Prematuros denunciar o fecho de duas camas na neonatologia, o hospital confirmou estes quatro encerramentos, explicando serem "provisórios".

"Esta situação é provisória e aguarda a autorização da tutela para contratação, por substituição, de nove enfermeiros, prevendo-se a sua resolução no final da próxima semana", adiantou, em resposta escrita.

Esta medida tem por objectivo "garantir a qualidade e segurança de profissionais e utentes", acrescentou.

Na nota, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho revelou ainda estar a aguardar a contratação de 25 enfermeiros até ao final da próxima semana por forma a que todas as Unidade de Cuidados Intensivos funcionem "regularmente e sem quaisquer problemas" de dotação, evitando no futuro "encerramentos similares".

"A organização em rede do Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente com o Centro Materno Infantil do Norte e com o CentroHospitalar São João, permite que o encerramento temporário destas camas não tenha consequências para os utentes", vincou.

Em 5 de Setembro foi anunciada a demissão do director clínico, José Pedro Moreira da Silva, e 51 directores e chefes de serviço nas instalações do Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos, no Porto.

Os 52 profissionais redigiram uma carta de demissão em julho, mês em que ponderaram demitir-se, mas só no início de Setembro entregaram o documento.

Em conferência de imprensa, no Porto, ao lado do bastonário da Ordem dos Médicos, José Pedro Moreira da Silva apontou então como causas para a demissão colectiva as "condições indignas de assistência no trabalho e falta de soluções da tutela".

Posteriormente, em 09 de outubro, o director clínico reiterou manter a sua intenção de demissão caso o Orçamento do Estado de 2019 não contemplasse as "necessárias obras" desta unidade de saúde.

Contudo, no dia 18 de outubro, o director clínico afirmou, em reunião do conselho de administração, que nunca esteve demissionário.

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