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Ainda não foi possível retirar navio encalhado no Bugio

07 de março de 2018 às 08:43

Os tripulantes estão todos bem e a colaborar nas manobras para ajudar a desencalhar a embarcação que encalhou esta terça-feira.


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Foto: TIAGO PETINGA/LUSA
Foto: TIAGO PETINGA/LUSA
Foto: TIAGO PETINGA/LUSA
Foto: TIAGO PETINGA/LUSA

As operações para retirar o navio encalhado junto ao Bugio foram retomadas às 4h30 de hoje, mas até às 7h30 não foi possível retirar o cargueiro de 118 metros, disse à Lusa o porta-voz da Autoridade Marítima.

"Os trabalhos começaram por volta das 04:30 da manhã. Mantém-se a situação do dia de ontem [terça-feira], ou seja, os rebocadores estão junto ao navio a tentar fazer força para desencalhar, mas até há 10 minutos atrás [7h30] ainda não tinha sido possível desencalhá-lo. Neste momento, os rebocadores ainda continuam, apesar de a maré continuar a baixar, a tentar fazer um puxão para ver se conseguem tirar o navio daquela posição", adiantou.

De acordo com o porta-voz da Autoridade Marítima Nacional, os tripulantes estão todos bem e a colaborar nas manobras.

O navio "Betanzos", com bandeira espanhola, está encalhado desde as 1h00 de terça-feira junto ao Bugio, na foz do rio Tejo, ao largo de Lisboa, com 10 tripulantes a bordo.

O comandante Fernando Pereira da Fonseca adiantou que a empresa contratada está a tentar desencalhar o navio com um novo puxão, para o fazer sair do lugar.

"As operações ainda não foram suspensas, mas a maré já está a vazar. Temos de ter alguma esperança. Se falhar, vamos ter uma nova oportunidade ao final da tarde, às 17h30, hora da preia-mar", indicou.

O comandante Fernando Pereira da Fonseca explicou também que o "mar está relativamente calmo", mas as previsões apontam para um agravamento do estado do tempo e do mar na quinta e sexta-feira.

"Hoje o estado do mar não será problema, mas estamos a começar a analisar melhor o final do dia de quinta-feira e sexta-feira devido ao agravamento do estado do tempo", disse.

No local estão quatro rebocadores, um vindo de Setúbal com maior capacidade, uma lancha semi-rígida com dois elementos da Polícia Marítima, uma mota de água do Instituto de Socorros a Náufragos e uma segunda embarcação da Polícia Marítima por questões de segurança.

Uma primeira tentativa para rebocar o navio foi efectuada por volta das 18:20 de quarta-feira, no pico da maré, mas a âncora, presa no fundo, dificultou as operações, apesar de o navio já ter recuperado energia e propulsão.

O navio encalhou na quarta-feira junto ao Bugio depois de ter tido uma falha de energia a bordo que o deixou a deriva.

O navio tinha saído do terminal do Beato, em Lisboa, rumo a Casablanca, Marrocos.

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