Secções
Entrar

10,5 ME para recuperação de casas de primeira habitação

10 de julho de 2017 às 22:09

Valor vai ser distribuído pelos municípios de Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera

Os municípios de Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera vão ter à sua disposição cerca de 10,5 milhões de euros para a recuperação das casas de primeira habitação afectadas pelo incêndio de 17 de Junho.

1 de 5
Foto: Carlos Barroso/Correio da Manhã
Foto: Vítor Mota/Cofina Media
Foto: Carlos Barroso/Correio da Manhã
Foto: Nuno André Ferreira/Cofina Media
Foto: Tiago Virgílio Pereira/Cofina Media

O número, avançado à agênciaLusapelo presidente da Câmara de Figueiró dos Vinhos, destina-se a financiar a recuperação total ou parcial de 185 habitações nos três concelhos.

Segundo Jorge Abreu, Pedrógão Grande, que foi o mais afectado, com 121 habitações atingidas, vai receber cerca de 7,3 milhões de euros, enquanto Castanheira de Pera tem quase dois milhões para intervir em 41 casas.

O município de Figueiró dos Vinho, o menos afectado dos três, tem direito a 1,2 milhões para recuperar 23 imóveis.

Estes dados, disse o autarca, constam do documento de trabalho definido na reunião realizada no sábado, em Castanheira de Pera, presidida pelo ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, e "que ainda não está fechado".

O governante anunciou que a recuperação de dois terços das casas de primeira habitação afectadas pelos incêndios de Pedrógão Grande e Góis vão avançar de imediato.

"As obras até cinco mil euros, e são várias, e as que não necessitem de projecto e licenciamento, vão avançar de imediato", disse Pedro Marques, no final de uma reunião com os presidentes dos sete municípios afectados.

Segundo o ministro, nos sete concelhos atingidos pelos fogos - Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pera, Penela, Góis, Pampilhosa da Serra e Sertã - estão identificadas 205 intervenções em casas de primeira habitação, das quais dois terços estão em condições de avançar de imediato.

O autarca de Figueiró dos Vinhos chamou a atenção para o facto dos três concelhos não terem empresas "suficientes e com capacidade" para avançar rapidamente com as obras de recuperação, pelo que será necessário recorrer a "pessoal e construtores de fora".

Uma das soluções pode passar por "negociar lotes de quatro ou cinco casas com grandes empresas".

Jorge Abreu sublinhou ainda que vão ter de ser as Câmaras a executar a grande maioria das obras de recuperação e construção, "porque as pessoas são idosas e estão isoladas".

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela