Sábado – Pense por si

Rui Hortelão
Rui Hortelão Director da SÁBADO
20 de fevereiro de 2014 às 13:47

Por ajuste directo

Não há inocentes neste “enorme aumento” da falta de transparência da democracia. Governo, autarcas e gestores públicos, tantas vezes em aparente confronto, são cúmplices de máxima lealdade em matéria de ajustes directos

Governo passou 2013 a pedir sacrifícios, a invocar igualdades e necessidades inadiáveis, a esmagar a qualidade de vida dos portugueses em nome de um prometido País melhor e mais justo. O ano foi de “enorme aumento de impostos”, como anunciado anteriormente pelo então todo-o-poderoso ministro das Finanças, Vítor Gaspar; houve privatizações e perdão fiscal, houve tudo o que o Tribunal Constitucional permitiu para assegurar boas notas nas avaliações da troika e benevolência dos mercados.

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Naufrágio da civilização

"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".