Sábado – Pense por si

Rui Hortelão
Rui Hortelão Director da SÁBADO
10 de julho de 2014 às 09:01

O futuro do BES, que é também o de Portugal

Como se viu, o silêncio de Carlos Costa era mais estratégico do que institucional. Uma opção que penalizou o BES, mas que foi corrigida a tempo de evitar males maiores

O Banco Espírito Santo (BES) vai iniciar um ciclo inédito, com a família que lhe dá o nome afastada como nunca da gestão do banco. O homem escolhido para suceder a Ricardo Salgado é Vítor Bento, homem sem ligações familiares aos Espírito Santo, nem experiência em banca, mas em quem todos depositam as maiores expectativas. No meio de divisões insanáveis, Bento surgiu como o anjo apaziguador, que a todos agrada, que todos quiseram ter a seu lado, que todos elogiam. Vítor Bento tem um currículo tão invulgar quanto a unanimidade que está gerada à sua volta. Felizmente, porque o BES precisa antes de tudo de recuperar a tranquilidade, e justamente porque o presidente da SIBS tem um passado e um percurso profissional que dá confiança.

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