Sábado – Pense por si

Pedro Marta Santos
Pedro Marta Santos
31 de julho de 2022 às 10:00

A vida move-se tão depressa

A vida move-se demasiado depressa para esquecermos a cantiga da escuridão. Já o Céu fica muito longe. Porque os monstros que pressentimos em pesadelos, como o anjo caído de Milton ou o íncubo de Fuselli, têm um rosto familiar: o nosso

NÃO É A BELEZAque nos faz humanos, é a falta dela. As impurezas definem-nos. A beleza dá-nos o mundo como gostaríamos que ele fosse. O cabelo de Eleanor Parker. Os automóveis de Tamara de Lempicka. A luz marítima de Turner. A fealdade devolve-nos o mundo como ele é, porque olhar para o espelho é um exercício que requer honestidade.

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