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Para acompanhar os mais de 4.500 frente-a-frente previstos, tive de pedir escusa de algumas responsabilidades, como comer
Não tenho perdido um debate destas presidenciais, o acontecimento mais importante no País desde a vitória do Zé Maria no Big Brother. Para acompanhar os mais de 4.500 frente-a-frente previstos, tive de pedir escusa de algumas responsabilidades, como comer. Mas tem valido a pena: de outra forma, como poderia assistir à leitura de um tal de Cândido Ferreira (é médico e vem de uma terra chamada Febres) sobre a injustiça da cobertura televisiva da campanha, antes de abandonar o estúdio da TVI? Ou a Tino de Rans criticando os políticos de "dormirem à sombra da laranjeira"? Os destaques são difíceis, tal a riqueza ontológica dos duelos. Mas o confronto Henrique Neto/Paulo Morais foi um mimo: passaram 30 minutos a discutir temas totalmente fora do alcance dos poderes presidenciais, o que é um exercício notável de modéstia. Como recomenda o professor Marcelo, que surge agora à porta de hospitais após ter passado um par de anos a elogiar os recentes cortes na saúde – na linha lógica da oposição que ele e o seu partido moveram ao SNS em 1979 – , mais vale "desdramatizar". O drama sempre é preferível à tragédia, mas a melhor forma de olhar para o desfile de Carnaval que prosseguirá até dia 24 é como uma ressurreição dacommedia dell’arte, abundante em jogos acrobáticos, máscaras, doutores, excêntricos e fanfarrões. Há quem diga que esta é a festa da democracia. Festa, certamente. Democracia? Vou ali e já venho – ainda tenho os 17 debates de ontem para ver.
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Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.
Ricardo olhou para o desenho da filha. "Lara, não te sentes confusa por teres famílias diferentes?" "Não, pai. É como ter duas equipas de futebol favoritas. Posso gostar das duas."