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O futebol continuará a atrair gente como Vieira e os seus colegas, que tirarão proveito pessoal de um meio onde circulam milhões, que vivem vidas faustosas à custa de cartões de crédito dos clubes e que se esfregam nos outros poderosos da política, das empresas, da cultura com mútuo prazer
Ao ler o que se escreve sobre política e futebol, podia sentir-me confortável pelo facto de muito do que, aqui e noutros sítios, escrevi sobre a matéria ser hoje repetido por todo o lado. Depois de anos a ouvir dizer que era "excessivo", que só escrevia o que escrevia porque não gostava de futebol, "que não percebia nada de futebol" (como se estivesse a escrever sobre jogos de futebol), ou coisas semelhantes, podia achar que tudo isso teve algum efeito pedagógico ou que, pelo menos, havia quem tivesse chegado às mesmas conclusões. Mas não, nem uma coisa nem outra, é apenas mais um daqueles surtos de indignação que acompanham momentos mediáticos e agendas de circunstância, ou a muito portuguesa vontade de ir bater nos que estão em baixo. Ou seja, enquanto estes surtos de indignação se centrarem nas pessoas corruptas do futebol, quase todas as que têm poder no meio, e não chegarem aos clubes, ao, para usar uma palavra de que não gosto, "sistema do futebol", é só uma questão de tempo, até tudo continuar na mesma. O futebol, com os seus recursos e poderes, continuará a atrair gente como Vieira e os seus colegas de processo, que tirarão proveito pessoal de um meio onde circulam milhões, que não se sabe muito bem de onde vêm e para onde vão, que permanecerão intocáveis enquanto ganharem campeonatos, que vivem vidas faustosas à custa de cartões de crédito dos clubes, que se esfregam nos outros poderosos da política, das empresas, da cultura (sim da cultura) com mútuo prazer. Os grandes clubes podem permitir-se fazer o que querem e nada lhes acontece, não mudam de divisão, não têm multas milionárias para pagar, podem continuar a fazer contratos de compra e venda de jogadores mais que obscuros, usando offshores e lavagem de dinheiro, assumindo comportamentos que seriam reprováveis em qualquer outra instituição, mas que ali são protegidos pela "camisola". Querem um exemplo recente que mistura impunidade, jactância, despudor, desrespeito por todas as regras? Os festejos do Sporting relativamente aos quais estamos ainda à espera de um inquérito prometido e devido.
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Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.