Sábado – Pense por si

Um elogio que soube a poucochinho

Na passagem de testemunho, António Costa não conseguiu melhor do que elogiar a idade de Pedro Nuno Santos. Foi pouco. Mas mostrou, com entusiasmo, que continua longe da reforma

Um Estado doente

Pedro Nuno Santos representa a continuidade de tudo o que está em causa na crise que levou à queda do Governo: a informalidade, a gestão irresponsável dos recursos do Estado, a desvalorização dos comportamentos ou a ocupação pelo PS de cargos no aparelho do Estado.

O cenário negro

E se nos cinco meses até à eleição e tomada de posse do novo governo o Supremo Tribunal de Justiça arquivar o inquérito a António Costa?

A vingança nunca foi boa política

O atual conflito, como os anteriores, está a criar as condições para que as próximas gerações não se entendam e que a solução dos dois Estados nunca venha a ser aplicada. A vingança nunca foi uma boa política para se encontrar uma solução para um problema.

A promessa esquecida de António Costa

O País enfrenta um momento decisivo. O PS precisa de colocar os interesses dos portugueses, sobrecarregados com impostos, taxas de juro e de inflação elevadas, à frente dos jogos partidários. António Costa não precisa de muitos conselheiros para o concluir. Basta-lhe ler o seu próprio discurso.

Corrupção e amiguismo

É provável que as pessoas com quem António Costa fala na rua não lhe levantem o tema da corrupção - quem sabe estão mais preocupadas em pagar a renda, a alimentação, com a saúde ou a educação dos filhos. Mas se há alguém que deveria estar preocupado com a corrupção na Defesa, e não desvalorizá-la, é o primeiro-ministro.

Um ministro que não é remodelável

Depois de roubar a bandeira das contas certas ao centro-direita, António Costa tem no Ministério das Infraestruturas a principal arma para deixar um legado ao País. E isso não se coaduna com mudanças sucessivas de ministros, com todos os atrasos na aplicação de recursos que essas trocas implicam.

Um partido vazio de ideias e de pessoas

No primeiro ano como presidente do PSD, Luís Montenegro foi incapaz de definir o que o partido representa, de enumerar um conjunto de bandeiras agregadoras ou de mostrar de forma clara e simples o que poderá fazer uma vez chegado ao poder.

O Governo tem uma relação difícil com a verdade

Pior do que um político ser apanhado a mentir é sair incólume dessa mentira. Cria uma sensação de impunidade e é um incentivo a que outros o façam. É nesta fase que o Governo se encontra. A mentira tornou-se estrutural. É uma tendência perigosa para a democracia - e o ingrediente perfeito para o crescimento de populistas.

A Newsletter O Melhor do Mês no seu e-mail
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.