Sábado – Pense por si

Nuno Rogeiro
Nuno Rogeiro
07 de julho de 2023 às 20:00

Tempestades perfeitas

A França volta a funcionar como uma espécie de aviso e vacina sobre os defeitos da Europa. Uns dizem: o mal evidente obriga a mudar de caminho. Outros desejam que o pior aconteça, para se provar o que é melhor

Se juntarmos problemas migratórios e de integração, crise de valores, alienação jovem, proliferação de práticas criminosas, disfunções dos poderes públicos, pressão externa, desunião política, radicalização e dissensão de grupos locais e ocupação de espaço por microestados, para além dos males comuns da civilização do lazer, do pseudoemprego e da indecisão executiva, temos o que é o hexágono hoje, e o que não quer ser a União Europeia amanhã.

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.