Sábado – Pense por si

Nuno Rogeiro
Nuno Rogeiro
15 de janeiro de 2016 às 08:00

Os Reis magros

Tentam chegar a Belém depois do Natal, com presentes anunciados para o povo e projectos ordenados para o País. Na caravana há camelos e beduínos, uma estrela e um cenário de papelão. São as presidenciais

A culpa não é dos Reis Magos. Mas esta é provavelmente a mais mortiça, bizarra, pobre e desinteressante eleição presidencial desde 1976. Falta aqui o sentido de tragédia, de urgência, de entusiasmo, de gravidade, de distância. Ou de proximidade.

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.