Não falo de agentes, mas de instituições: temos demasiadas polícias. Assim, mais importante que a guerra pelo controlo do Ministério da Administração Eterna seria um SEF conservado no que tem de bem e liberto do mal.
Por alguma razão, os inspetores de finanças, os fiscais ou cobradores de serviços do Estado, câmaras ou EP, os agentes secretos do SIS e do SIED, ou os funcionários da CMVM, não prendem nem podem prender ninguém.
Ao ver os socialistas que apoiam a Flotilha "humanitária" para Gaza tive a estranha sensação de estar a ver a facção do PS que um dia montará um novo negócio, mais alinhado com a esquerda radical, deixando o PS “clássico” nas águas fétidas (para eles) do centrão.
A grande mudança de paradigma na política portuguesa, a favor de contas públicas equilibradas, não acabou com maus hábitos recentes, como vemos este ano.
As declarações do ministro das migrações, Thanos Plevris – “Se o seu pedido for rejeitado, tem duas opções: ir para a cadeia ou voltar para o seu país… Não é bem-vindo” – condensam o seu programa, em linha com o pensamento de Donald Trump e de André Ventura.
Mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso