Tenho pensado no assunto, enquanto topo a festa nas bancadas – as dos estádios, as das ruas, as das casas – durante as partidas do Europeu. E penso, feliz: ainda há amor aos países apesar das provações que os povos têm passado em toda a Europa. Ou por outra: mesmo com todas as crises, todos os desalentos e todas as desilusões, não se perdeu um apego saudável aos países e àqueles que os representam. E, claro, nunca confundamos os pequenos exércitos de ultras que vandalizam cidades supostamente em nome de um emblema nacional com aqueles que sabem amar os seus, com generosidade, numa competição desportiva.

Ainda há amor

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