Sábado – Pense por si

João Pereira Coutinho
João Pereira Coutinho Politólogo, escritor
12 de novembro de 2021 às 08:00

O amor é cego

A rigidez de 2015 foi convertida na flexibilidade de 2022: sozinho, acompanhado, à esquerda, ao centro, à direita, em cima ou em baixo, o PS converteu-se ao poliamor. O que interessa é governar, ou pelo menos participar na governança.

Em 2015, ninguém sabia o que tencionava o PS fazer se ganhasse (ou até se perdesse) as eleições. Governaria sozinho? Tentava um entendimento com a direita? Voltava-se para a sua esquerda? Passos Coelho nunca confrontou o candidato António Costa com essa pergunta. O eleitorado soube a resposta quando já era demasiado tarde.

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Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.