A confiança dos ucranianos nos líderes ocidentais não para de cair. Os ucranianos não têm ilusões: negociar com Moscovo levaria a futura agressão russa. E nós, quando seremos capazes de concluir isso?
1-ADEUS BIDEN: ALÍVIO OU SAUDADES? A ideia final que poderá prevalecer é a de que Biden foi um fracasso: fraqueza no Médio Oriente, Ucrânia na iminência de perder território para ter algum tipo de paz, Afeganistão entregue aos talibãs e esquecido pelo Ocidente. Na frente interna, baixa aprovação, americanos a sentir que continuam a pagar muito quando vão ao supermercado, Casa Branca entregue, de novo, a Trump. Mas poderemos estar perante aqueles momentos na História em que a passagem do tempo vai dourar o legado do 46º Presidente dos EUA. Para lá da espuma e das perceções (sim, ele errou ao insistir na segunda candidatura), vejamos as coisas um pouco melhor: Joe Biden recolocou a América num crescimento admirável; a inflação baixou em tempo recorde de 9,1% (verão 2022) para 2,4% (hoje); o desemprego continua em valores mínimos de meio século. Na primeira metade do mandato foram aprovadas medidas de proteção das crianças desfavorecidas, aumento do salário mínimo, apoio a estudantes universitários endividados, que posicionam Joe Biden como um dos Presidentes mais progressistas desde Roosevelt. Ainda teremos saudades dele.
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Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.