A derrota de Simion na Roménia foi um alívio inesperado para quem acredita no apoio à Ucrânia. A vantagem à primeira volta de Trzaskowski, o centrista liberal, europeísta convicto e herdeiro político de Donald Tusk, nas Presidenciais polacas, deram força a quem vê em Varsóvia um dos fulcros da nova Europa. O problema continua a ser o mesmo: Trump e Putin querem resolver isto a dois
Da Roménia surgiram boas notícias e, acima de tudo, um grande alívio. Nem a interferência russa impediu que a vontade popular pró-europeia e pró-ajuda à Ucrânia prevalecesse, com o triunfo à segunda volta, inesperado depois dos dados revelados na primeira ronda, de Nicusor Dan, presidente da câmara de Bucareste. George Simion, líder nacionalista do partido de extrema-direita AUR, tinha obtido mais de 40% dos sufrágios na primeira volta. A elevada participação eleitoral à segunda ronda (65%) terá sido fundamental para que Dan – matemático, independente e europeísta – saltasse de 22% para os 55% que o lançaram para a presidência. Mesmo sob a pressão do urso russo, em Bucareste ainda é o povo quem mais ordena – e como a Roménia é importante para a projeção estratégica do flanco Leste da NATO (após a sua ampliação, a base militar norte-americana na Roménia designada Mihail Kogalniceanu, na costa do mar Negro, será maior que a instalação que os Estados Unidos possuem em Ramstein, na Alemanha, e vai acolher 10.000 soldados da NATO até 2030).
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
São cada vez mais escassas as expectativas de progressão profissional com aumento de rendimentos e melhores condições de trabalho nas presentes condições do mercado laboral.
Estes movimentos, que enchem a boca com “direitos dos trabalhadores” e “luta contra a exploração”, nunca se lembram de mencionar que, nos regimes que idolatram, como Cuba e a Venezuela, fazer greve é tão permitido como fazer uma piada com o ditador de serviço.