Sábado – Pense por si

Eduardo Dâmaso
Eduardo Dâmaso
01 de fevereiro de 2018 às 05:30

O juiz Rui Rangel no reino dos facilitadores

O juiz Rui Rangel pôs-se num sítio onde nunca poderia estar: o mundo de facilitadores dos grandes negócios obscuros, que trabalham à percentagem e com base no mais puro tráfico de influências. Um juiz nunca poderia estar na órbita daquela gente

O processo que tem Rui Rangel como principal arguido nasceu de um outro, o caso Rota do Atlântico, que envolve José Veiga e Paulo Santana Lopes. Um e outro mostram bem os códigos reinantes num certo mundo de negócios onde impera a influência, a percentagem e onde são reis os que abrem portas, arranjam informação privilegiada, conseguem tudo o que o cidadão comum não alcança e a quem chamamos facilitadores. Foi precisamente nesta condição de facilitador que o juiz Rui Rangel se colocou aos olhos de José Veiga e de todos os que são suspeitos de lhe pagarem dinheiro para obterem o empenho do magistrado na resolução de alguns problemas milionários.

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