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Eduardo Dâmaso
Eduardo Dâmaso
18 de novembro de 2022 às 08:00

Justiça lenta e calada

Com o caso de Miguel Alves, mas sobretudo com os que estão congelados no DIAP de Lisboa, envolvendo os ministros Fernando Medina e Duarte Cordeiro, o que vemos é um Ministério Público adormecido, sem liderança, sem uma cultura de trabalho orientada para a execução e finalização dos inquéritos

O Presidente da República tem-se esforçado por fazer a pedagogia das vantagens de uma justiça célere e veio dizer que, no caso do ex-secretário de Estado Miguel Alves, ela foi rápida. Marcelo tem aproveitado todas as oportunidades para defender a necessidade de uma justiça que cumpra um dos seus próprios critérios identitários, como forma de defesa dos direitos fundamentais, por um lado, e da prevenção geral e especial face ao crime, por outro. E isso passa por uma justiça atual em todos os seus pressupostos.

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