Sábado – Pense por si

Eduardo Dâmaso
Eduardo Dâmaso
09 de agosto de 2018 às 05:30

É possível germanizar a política portuguesa?

A famosa aproximação de Rui Rio a António Costa, traduzida em pactos para algumas áreas, comporta uma ideia sobre a política e o seu exercício que nunca se discutiu por cá. Vale a pena germanizá-la, centrando-a mais em políticas e menos em líderes?

Rui Rio não consegue ter um minuto de sossego. Com um percurso muito atribulado desde que conquistou a liderança do partido, há pouco mais de seis meses, Rio enfrenta agora mais um ciclo de tiroteio, com o desafio de Pedro Duarte e a anunciada saída de Santana Lopes. O PSD, há muito que se sabe, é um partido com o sentimento à flor da pele, onde não há lugar para estados de graça muito prolongados. Rio, na verdade, nunca o teve mas também não tem feito muito por isso. Tem o partido muito dividido e, sobretudo, as suas tropas não mostram grande músculo para o combate. Os mais velhos são senadores com pouca disponibilidade para a luta partidária, os mais novos claudicaram nas polémicas iniciais, de Barreiras Duarte a Elina Fraga.

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