A república dos génios
Eduardo Dâmaso
03 de junho

A república dos génios

É tão importante perceber que crimes se cometeram e estão a ser investigados, como os erros, omissões ou incompetências do MP. Encontrar uma hierarquia entre os dois objetivos é equivalente a deitar o lixo para debaixo do tapete, ou proteger interesses inconfessáveis.

O que se tem dito nas televisões sobre o processo Tutti Frutti, por parte daquela estirpe muito corrente em Portugal, que é a dos comentadores/políticos ou comentadores/empregados/amigos de políticos, é espantoso. Faz-me lembrar a velha máxima do professor de Direito Romano, o vetusto padre Sebastião Cruz, que na aula inaugural, na Faculdade de Direito de Coimbra, costumava dizer: “No tempo em que estudava na universidade de Compostela, só génios éramos 12…”

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