Aceitar as imperfeições da Democracia e acreditar no Capitalismo só tem sentido se contribuir, agora e a prazo, para o bem comum e a coesão social. A Democracia só fortifica se o Capitalismo redistribuir a riqueza - não é uma teoria marxista, é a realidade.
Martin Wolf é um jornalista britânico e um dos mais influentes comentadores económicos. O seu último livroA crise do Capitalismo Democráticoretoma várias linhas do que tem escrito e dito já lá vão uns anos, mas não deixa de ser uma leitura essencial para se perceber o que também se está a passar em Portugal, sobretudo na questão da degenerescência da Democracia. Recorrer como muitos fazem à estafada frase de Churchill para exaltar a Democracia - o mais imperfeito dos sistemas políticos com exceção de todos os outros - já não chega. Aceitar as imperfeições da Democracia e acreditar no fator de desenvolvimento do Capitalismo só tem sentido se isso realmente contribuir, agora e a prazo, para o bem comum e a coesão social. O que Wolf nos vem dizer - e isso parece cada vez mais óbvio - é que a Democracia só se pode fortificar se o Capitalismo redistribuir cada vez melhor a riqueza. Quando isso não sucede, ficam minados os pilares democráticos, atingindo tudo e todos, da confiança nas elites políticas, económicas e intelectuais, aos órgãos ou entidades fiscalizadoras e reguladoras como os tribunais e os media.
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Através da observação da sua linguagem corporal poderá identificar o tipo de liderança parental, recorrendo ao modelo educativo criado porMaccobye Martin.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.