Sábado – Pense por si

Carlos Rodrigues Lima
Carlos Rodrigues Lima Grande Repórter
09 de dezembro de 2020 às 07:00

Vamos todos ficar de pantanas

A pandemia veio não só acelerar a transição para a economia digital, mas também deu um empurrão ao fim da relação bígama do PS com o BE e com o PCP. Muito provavelmente, vamos atravessar uma crise política em 2021 para ver se ganhamos 2022

Enquanto nos entretemos a analisar as sequelas sociais da pandemia, seja no emprego, nas relações pessoais, na escola, etc., passamos um pouco ao lado na erosão que o vírus está a causar no atual quadro político. Com a geringonça a definhar e a direita tradicional a atravessar uma daquelas crises dos 40 (quem sou?, o que faço aqui?, para onde vou?), tudo o que resta é temer o futuro, porque avizinha-se um pantanal, talvez bem pior que aquele que cercou António Guterres em 2001.

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A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.