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O mal vende mais do que o bem, num mundo em que o bem não tem espaço para se fazer valer; entre a destruição e a construção, damos mais atenção à primeira. Fomos nós que quisemos assim, é o nosso medo a convencer-nos que ser espectador do mal talvez chegue para ajudar.
ESTAMOS VICIADOS NO MAL. Somos fracos, bem mandados, vemos o que querem que vejamos, e quando damos por isso já temos o corpo contaminado com aquilo que íamos jurar que não queríamos para nós. O mundo não está para brincadeiras, vivemos tempos tremidos em que virar a cara ao mal pode ser um risco que nos sai caro. Vamos sendo lentamente contaminados com o algoritmo que nos arrasta para o fundo de um buraco escuro e pegajoso. O mal tem de ser agarrado pelas orelhas e olhado de frente, compreendido, e por fim arrumado em lugar seguro para que não nos apanhe de surpresa; mas tê-lo a toda a hora a gritar-nos aos olhos e aos ouvidos pode deixar-nos paralisados, sem ter para onde ir. O mal vende muito, e ele sabe disso. Tem tentáculos que se enrolam ao nosso pescoço para que nunca nos esqueçamos que está por todo o lado, e que não lhe fazer frente é fazer parte do seu clube. É por isso que sermos nós a ir ao encontro dele – e não o contrário –, se torna vital para que não sejamos engolidos por tudo o que não conseguimos digerir. Os meios de comunicação e as redes sociais sabem deste segredo, e fazem de tudo para convencer-nos do prazer de ver o mal em vez do bem. Mas o exercício de pensar pela própria cabeça e priorizar o que consumimos, é um bem de primeira necessidade para que não acabemos inertes e sem forças para andar. O mal vende mais do que o bem, num mundo em que o bem não tem espaço para se fazer valer; entre a destruição e a construção, damos mais atenção à primeira. Fomos nós que quisemos assim, é o nosso medo a convencer-nos que ser espectador do mal talvez chegue para ajudar.
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Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres