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Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes Jornalista
09 de março de 2020 às 09:00

O medo é mais rápido que o vírus

O impacto económico de uma epidemia não está ligado diretamente ao número de infetados, mas às decisões que governos e milhões de pessoas com medo tomarem em reação a essa epidemia. Num mundo globalizado, o tamanho do choque vai depender da intensidade desse medo – e do tempo que o mundo levar a conter o vírus

No momento em que escrevo esta coluna há 92.808 pessoas em todo o mundo infetadas com o novo coronavírus, 3.164 mortos, mais de 48.469 doentes recuperados e 41.175 casos em tratamento. Estes são os números do custo humano da epidemia, o mais imediato e importante. Este não é, contudo, o único custo. Há o evidente lado económico da questão e neste plano é bastante mais difícil aferir custos e perceber qual vai ser o tamanho final do golpe.

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