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Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes Jornalista
05 de novembro de 2018 às 09:00

Costa entrou à leão e sai de sendeiro

Depois dos incêndios de 2017 o primeiro-ministro liderou as promessas de responsabilizar quem opera o SIRESP. Mas até aqui não há multas, nem boa negociação do reforço da rede, nem controlo da sua gestão. O fracasso é o prolongamento da história escandalosa desta PPP

Foram duras as palavras do primeiro-ministro sobre o SIRESP depois dos incêndios mortíferos de 2017. As falhas da rede foram "muito graves", começou por dizer António Costa. Dias depois atirava à PT, um dos principais accionistas: "Eu, cá por mim, já fiz a escolha da companhia que utilizo." A seguir a mais um colapso da rede durante o grande incêndio em Alijó, mais uma promessa: "Temos de obrigar quem explora essa rede de emergência a cumprir as suas obrigações em pleno." O Governo, pressionado pelas tragédias com 115 mortos e dezenas de feridos, ia fazer e acontecer.

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