“Barcínio Pinto juntou à classe de dirigente a de cavalheiro sem limites, um daqueles que só muito raramente passam pelo futebol” – Ribeiro Cristóvão, em www.rr.sapo.pt
Desapareceu há dias, aos 85 anos, um dos símbolos do velho dirigismo desportivo que fez escola pelos piores motivos, mas que teve baluartes de serenidade, dedicação e competência como Barcínio Pinto, antigo chefe do departamento de futebol do Belenenses. Cruzei-me com ele no final da década de 80, quando dirigi o jornal do clube de Belém, e pude admirar-lhe o carácter. O jornalista Leonardo Ralha apontou, no Correio da Manhã, as qualidades de Barcínio e lembrou o trabalho que desenvolveu, na área da segurança, por ocasião de um Belenenses-FC Porto, no Estádio do Restelo, em Fevereiro de 1988, que contou com a presença do então Presidente da República, Mário Soares. É que a ida de Pinto da Costa para a tribuna, ao lado do líder dos azuis de Lisboa, Mário Rosa Freire [na foto, à direita Ventura Martins com Mário Rosa Freire, o escriba atrás de Pinto da Costa... Só Mário Soares sorria], não era uma questão pacífica, pois as divergências entre os dois emblemas, que culminariam seis meses depois no corte de relações, começavam a azedar. Fui testemunha dessa tensão e se tudo correu bem foi porque Barcínio Pinto tinha um plano e cumpriu-o. Que descanse em paz. Chapeau!
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Foi o facto de se sentir zangado com a atitude da primeira figura do estado, que impulsionou Henrique Gouveia e Melo a se candidatar ao cargo de quem o pôs furioso.
A ameaça russa já começa a ter repercussões concretas no terreno. É disso exemplo as constantes e descaradas incursões de aeronaves russas, principalmente drones, em território europeu.