Divido os meus dias entre uma cidade média do litoral e uma minúscula vila do interior. No litoral, o único entretenimento é contar o tempo que falta para regressar ao interior. No interior, a existência é um prazer que se estende a actividades habitualmente tão deprimentes quanto uma ida ao supermercado. Costumava medir as diferenças na chamada "qualidade de vida" através da televisão: no litoral, vejo horas a fio da dita (em DVD e no YouTube: ainda não enlouqueci); no interior, acontece passar-se quase uma semana com o bicho desligado. Costumava. Anda por aí um estudo a sugerir que me enganei.

Um estudo recentemente publicado

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