Sábado – Pense por si

Alberto Gonçalves
Alberto Gonçalves
20 de outubro de 2015 às 08:31

O lápis vermelho

Queira a Providência, Cavaco ou as sobras do PS que, no mês que vem, a data fundadora da democracia não coincida com a data do seu fim. Morrer aos 40 é triste. Morrer às mãos de golpistas é trágico

Esqueça-se, por momentos, a calamidade nacional: na perspectiva de um colunista, um governo de extrema-esquerda, ou suportado pela extrema-esquerda, representaria um maná. Quem me dera escrever do melhor ângulo sobre criaturas tão patéticas quanto as que conspiram para tomar o País de assalto. Uma coisa é olhar para cima e ver Cavaco, Guterres, Passos Coelho ou até figuras menos respeitáveis como Soares, Sampaio, Santana ou Sócrates (nem o anterior regime nos ensinou a não confiar em estadistas cujo apelido comece por "s" e não tenham Francisco no nome). Outra coisa é ver Costa, o irresponsável patológico. Costa e a trupe de marxistas, estalinistas, trotskistas, islamistas, guevaristas, maoístas, leninistas, chavistas, trapezistas e catequistas em geral que o Companheiro Vasco de 2015 ameaça consagrar à nossa revelia.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.