Sábado – Pense por si

Alberto Gonçalves
Alberto Gonçalves
10 de novembro de 2015 às 08:00

Liberdade condicional

Nada disto é totalmente novo, e sei do que falo. Escrever umas coisas sem reproduzir o tom e os erros de português da filha de Adriano Moreira implica receber, além do salário, a crítica construtiva de inúmeros leitores enraivecidos

Acto I.José Sócrates nasceu Pinto de Sousa. Onde? No Porto. Ou em Vilar de Maçada. Há fontes que dizem ter nascido num sítio e sido registado no outro. De então para cá, foram 58 anos repletos de golos de Eusébio em dias de aulas sem escola, de projectos sem habilitações, de exames ao domingo, de governos rumo à bancarrota com escala em sucessivos "momentos históricos", de familiares de que se envergonha, de ex-namoradas que se envergonham dele, de empréstimos que são heranças, de heranças que são empréstimos, de livros de sucesso que vários sujeitos reclamam ter escrito e ninguém assume ter comprado, de trapalhadas judiciais vendidas a título de "perseguições políticas", de visões do martírio e de tentativas de manipulação dos media, finalmente consumadas há dias, quando, a pedido, uma juíza proibiu as publicações e a televisão da Cofina de beliscar o óptimo nome (qual deles?) do emérito cidadão. Mal utilizada, a liberdade de imprensa pode ser uma maçada.

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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.