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A Direção
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22 de dezembro de 2021 às 08:00

O congresso de Rio e sucessivas vergonhas

A farda da polícia é um símbolo da autoridade do Estado. Quem a enverga deve ter, além de orgulho, consciência das especiais responsabilidades que sobre si recaem.

Rui Rio tem uma capacidade de mobilização semelhante à de um texugo. No congresso que pretendia ser, além de uma entronização, uma rampa de lançamento para as legislativas de 30 de janeiro, o reeleito líder do PSD nem os próprios congressistas conseguiu levantar em aplauso no discurso de encerramento do conclave social-democrata. Ao contrário do que aconteceu com Carlos Moedas, Rui Rio não transmitiu um pingo de entusiasmo. O cheiro a poder pode ter transformado o congresso num passeio de aparente união. Rio continua sentado à espera que o governo lhe caia no colo. Mas talvez seja preciso mais do que isso para fazer com que os eleitores se levantem para votar no PSD.

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