Sábado – Pense por si

Pedro Mesquitela
Pedro Mesquitela
27 de janeiro de 2015 às 15:38

Rumo ao Futuro (que futuro?)

Os massacres na Nigéria, na Líbia, na Síria e no Afeganistão mostram que existem interesses diversos, e que a religião não é senão uma desculpa esfarrapada para a conquista de poder

É muito difícil mantermo-nos insensíveis ao que se passou em Paris. Depois do primeira reacção, que foi geralmente de repúdio, vem a fase mais crítica e menos emocional. Aqui começam as dúvidas e o peso dos conceitos em que acreditamos. Como Europeus, temos uma visão de uma civilização antiga, com uma cultura rica, sejam na música, na literatura, na filosofia e na arquitectura, mais ou menos liberal em virtude de termos absorvido as conquistas da Revolução Francesa, até ao ponto de sermos hoje uma zona geográfica extremamente permissiva. Ao vermos o desfile dos políticos em Paris, podemos até pensar que realmente estavam ali para defender princípios republicanos de Liberdade. Liberdade de pensamento, liberdade de religião, liberdade de expressão.

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As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.