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Neste enorme eco em que se tornaram as redes sociais, não aprendi nada sobre os candidatos ou as suas propostas, mas fiquei a saber o que já sabia e vi de tudo, menos o que realmente importa. Talvez porque aquilo que importa tenha estado ausente de cada debate. O que tem, cada um dos candidatos e partidos para me oferecer?
Escolhi não assistir aos debates dos candidatos às legislativas para não poder formar ideias próprias e deixar-me levar pelos comentários nas redes sociais, tentando perceber o que pensam muitos do que, num determinado momento da sua vida, decidiram deixar de pensar. Através das redes, os debates pareceram um roast ao político mais adorado e odiado das redes, aquele de quem todos falam sem usar o nome, adulterando-o, alterando-o ou recorrendo a expressões que nos levam a pensar que é dele que estamos a falar, sem nunca dizer o nome. Também aqui tento enganar algoritmos e palavras-chave que resultam em cliques e rankings nos motores de busca, colocando-o, e aos temas que defende, no topo das tendências das conversas que nunca aconteceram. Porque é deste sistema que dependemos, há que evitar as bolhas de conteúdo que minam a estrutura democrática do discurso moderno, dividindo-nos e polarizando ideias e opiniões. É esta problemática - aparentemente ignorada pelos políticos que, contudo, a usam a seu favor - que também esteve ausente dos debates. Alguém nos explicou que aquilo que se discutia na televisão e, em seguida, nas redes, também contribui para aumentar a exposição das ideias que estes querem que sejam discutidas? Foram discutidas ideias ou a ausência delas?
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Esta semana, a Rússia apresentou o seu primeiro robô humanoide. Hesitamos entre pensar se aquilo que vimos é puro humor ou tragédia absoluta. É do domínio do absurdo, parece-me, querer construir uma máquina antropomórfica para esta fazer algo que biliões de humanos fazem um bilião de vezes melhor.
A resposta das responsáveis escola é chocante. No momento em que soube que o seu filho sofrera uma amputação das pontas dos dedos da mão, esta mãe foi forçado a ler a seguinte justificação: “O sangue foi limpo para os outros meninos não andarem a pisar nem ficarem impressionados, e não foi tanto sangue assim".
Com a fuga de Angola, há 50 anos, muitos portugueses voltaram para cá. Mas também houve quem preferisse começar uma nova vida noutros países, do Canadá à Austrália. E ainda: conversa com o chef José Avillez; reportagem numa fábrica de oxigénio.