Influenciadores somos todos nós e influencers, em português ou inglês, sempre existiram. Mudou apenas o alcance da mensagem, acendendo rastilhos onde antes existia apenas uma faísca.
Há mais ou menos uma semana o Presidente da República decidiu reunir um grupo de influenciadores digitais no Palácio de Belém. Nada contra, especialmente porque ainda estamos para saber a verdadeira razão que motivou o encontro. Alguns órgãos de comunicação social limitaram-se a dar nota do facto, outros optaram, na sua arrogância de suposto eterno quarto poder, por enviar indirectas aos próprios influenciadores, questionando a sua pertinência e, quem sabe, influência. Acontece que tal resulta de um facto simples que os media preferem ignorar: a internet veio democratizar a comunicação, equilibrando o jogo de forças, concretizando o aforismo de McLuhan de que o meio é a mensagem. Os media já não são o quarto poder. Efectivamente, podemos questionar o valor e relevância dos conteúdos publicados por algumas destas personalidades mas é, no entanto, inquestionável a forma como transformaram o meio na própria mensagem, criando um contexto em que são tanto media como pessoas. Se é certo que alguns brincam ao monopólio, transformando-se em catálogos para as marcas, sem produzir nada em nome próprio ou criar algo que prevaleça no dia em que a moda do instagram acabar, também é certo que outros ditam as regras de um jogo que poucos sabem jogar.
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Quando tratados como a Carta das Nações Unidas, as Convenções de Genebra ou a Convenção do Genocídio deixam de ser respeitados por atores centrais da comunidade internacional, abre-se a porta a uma perigosa normalização da violação da lei em cenários de conflito.
Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos como é feita a estabilização de solos.
"O cachecol é uma herança de família," contrapôs a advogada de Beatriz. "Quando o casamento terminou, os objetos sentimentais da família Sousa deveriam ter regressado à família."