Influenciadores somos todos nós e influencers, em português ou inglês, sempre existiram. Mudou apenas o alcance da mensagem, acendendo rastilhos onde antes existia apenas uma faísca.
Há mais ou menos uma semana o Presidente da República decidiu reunir um grupo de influenciadores digitais no Palácio de Belém. Nada contra, especialmente porque ainda estamos para saber a verdadeira razão que motivou o encontro. Alguns órgãos de comunicação social limitaram-se a dar nota do facto, outros optaram, na sua arrogância de suposto eterno quarto poder, por enviar indirectas aos próprios influenciadores, questionando a sua pertinência e, quem sabe, influência. Acontece que tal resulta de um facto simples que os media preferem ignorar: a internet veio democratizar a comunicação, equilibrando o jogo de forças, concretizando o aforismo de McLuhan de que o meio é a mensagem. Os media já não são o quarto poder. Efectivamente, podemos questionar o valor e relevância dos conteúdos publicados por algumas destas personalidades mas é, no entanto, inquestionável a forma como transformaram o meio na própria mensagem, criando um contexto em que são tanto media como pessoas. Se é certo que alguns brincam ao monopólio, transformando-se em catálogos para as marcas, sem produzir nada em nome próprio ou criar algo que prevaleça no dia em que a moda do instagram acabar, também é certo que outros ditam as regras de um jogo que poucos sabem jogar.
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Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.