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A sociedade global é uma comunidade global. E isso não é necessariamente bom
A banalidade dos dispositivos e das ferramentas que este suportam transforma diariamente o mundo em que vivemos, como se viver fosse fazer parte de um enorme panóptico no qual pensamos conseguir ver tudo mas no qual, na verdade, não vemos nada.
Quando McLuhan se lembrou de um conceito ao qual chamou Aldeia Global a ideia de que satélites de comunicação ligavam o mundo entre si parecia extraordinária. Hoje, pensar que nos extasiámos perante a possibilidade de saber o que se passava do outro lado do mundo, acompanhando os acontecimentos em directo através da televisão é… pouco. Muito pouco, se considerarmos que o paradigma da sociedade contemporânea se baseia no conceito de telepresença, ampliado nos últimos anos pela forma como as ligações através de sistemas de video se tornaram ubíquas. A banalidade dos dispositivos e das ferramentas que este suportam transforma diariamente o mundo em que vivemos, como se viver fosse fazer parte de um enorme panóptico no qual pensamos conseguir ver tudo mas no qual, na verdade, não vemos nada, porque só vemos aquilo que nos permitem ver. Simultaneamente, neste mundo na palma da mão - bem sei que a frase é estafada mas não há muitas formas criativas de o afirmar porque está mesmo na palma da mão - fundámos uma nova noção de comunidade que só em parte corresponde ao conceito de comunidade como sempre o entendemos: uma unidade social ou grupo de indivíduos que partilham algo entre si. Podem ser interesses, normas, valores, religião ou a identidade, assentes num determinado local ou no pressuposto de um local, um sentido de pertença que as plataformas digitais vieram reforçar.
A sociedade global é uma comunidade global. E isso não é necessariamente bom
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