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Miriam Assor
Miriam Assor
24 de novembro de 2025 às 17:21

Humanidade em Obras

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Edição de 18 a 24 de novembro

Invadiram uma escola na Nigéria sequestraram cerca de 300 alunos e professores. Na sede do Bloco de Esquerda, no site esquerda.pt, na espuma de Mariana Mortágua e na antiquíssima modelo Aparício, imperou o silêncio violento.

Manter bocas fechadas diante de um massacre é pactuar com o terrorismo. Na Nigéria. Sim, Nigéria. Invadiram a Escola Santa Maria, na comunidade de Papiri, município de Agwara e sequestraram cerca de 300 alunos e professores. Cinquenta crianças conseguiram fugir das mãos sanguinárias. As restantes, 250, e os 12 adultos, continuam, algures, nesse país inundado de jihadistas. 

Não foram homens armados, como escreve alguma imprensa desatenta, que protagonizou o sequestro. Quem invade uma escola e rapta inocentes é tudo menos homem armado. Este tipo de carniceiro não merece, sequer, microscópico cuidado gramatical. Terroristas, esse é o adjectivo a ser usado. São os mesmos sanguinários que, em junho passado, durante a noite, atacaram a comunidade de Yelwata, no Estado de Benue, composta maioritariamente por cristãos.  O crime matou 200 pessoas, crianças e mulheres, na maioria.

António Guterres, lá na cadeira maior na ONU, condenou e o Papa também. Em Portugal, na sede do Bloco de Esquerda, no site esquerda.pt, na espuma de Mariana Mortágua e na antiquíssima modelo Aparício, imperou o silêncio violento. Agora, novembro, a mesma mudez.

Sobre a desgraça no Sudão, idem, idem, aspas, aspas, não lhes interessa o sofrimento vestido de violações, fome, bombardeamentos e deslocações de cristãs, porque Israel não se encontra envolvido. Se lhes interessasse, a la cardume, que teriam enrolado o lenço ao pescoço, e ido de flotilla com a tal pseudo ajuda humanitária que tanto prometeram levar a Gaza, e, afinal, nem um litro de leite magro pelo canudo.   

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