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De jovens agressores a adultos criminosos: Trajetória inevitável?
Muitos comportamentos delinquentes na adolescência tendem a ocorrer isoladamente nesta faixa etária, dissipando com o tempo e no decorrer do normal desenvolvimento do jovem.
Já abordámos, num artigo passado, a temática da violência juvenil, onde explorámos, em particular, os problemas de violência na escola e da posse de armas entre adolescentes. Nesse artigo, chegámos à conclusão de que os jovens não nascem violentos, mas são, antes, expostos a um conjunto de fatores de risco que aumentam a probabilidade de o virem a ser.
No entanto, e reconhecendo que num só artigo não é possível abordar todas as questões inerentes a um fenómeno tão complexo e multiproblemático como o da delinquência juvenil, não foi refletido se este tipo de comportamento pode cessar com o tempo, isto é, se é reversível, ou se, pelo contrário, é permanente, duradouro e estático. Procuraremos, como tal, dar resposta a esta questão.
Começando por definir de onde surge o comportamento violento ou delinquente, esclarecemos que este surge, ao longo do desenvolvimento do jovem, em função da exposição a uma panóplia de fatores de risco que podem ser relativos ao indivíduo (ou seja, ao seu temperamento, tendência para a agressividade e hiperatividade), à sua família (por exemplo, famílias problemáticas e progenitores com falta de competências parentais), à escola (sendo o caso do insucesso escolar, mau ambiente e rejeição dos pares) ou à comunidade (isto é, a existência de pares desviantes e a desorganização social da comunidade imediata). Não deverá ser ainda ignorado o papel que as experiências precoces dos jovens desempenham na adoção de comportamentos agressivos: jovens que foram negligenciados ou maltratados física, emocional ou sexualmente pelos pais ou pares, expostos a violência familiar e com historial de doença mental e/ou suicídio na família podem estar mais predispostos a envolverem-se em comportamentos desajustados e agressivos na adolescência e idade adulta.
A adolescência é um estádio de desenvolvimento onde há uma tendência superior para se questionar e contradizer os pais, para se experienciar disrupções (normativas) do humor e para se exibir comportamentos impulsivos. Quando aliamos estas circunstâncias aos fatores de risco acima descritos, estamos perante, poderemos dizer, uma "tempestade perfeita", onde estão reunidas todas as condições para potenciar o comportamento agressivo. É por este motivo que a adolescência é a fase da vida onde a maior parte dos sujeitos inicia a sua "carreira" criminosa.
Contudo, tal não significa que estes comportamentos sejam definitivos; que todos os adolescentes delinquentes são futuros criminosos, sem cura ou possibilidade de reabilitação. Na realidade, muitos comportamentos delinquentes na adolescência tendem a ocorrer isoladamente nesta faixa etária, dissipando com o tempo e no decorrer do normal desenvolvimento do jovem.
De modo geral, os jovens com experiências mais violentas e perturbadoras na infância ou com condições mais precárias em casa tendem a adotar comportamentos violentos mais duradouros, sobretudo quando coexistem com fatores biológicos e sociais problemáticos. Em contrapartida, se o jovem beneficiar de outras competências (como por exemplo, inteligência, resiliência ou suporte social), estas podem surgir como protetoras face a outras circunstâncias mais lúgubres da sua vida, levando a que os comportamentos delinquentes na adolescência tendam a desaparecer.
Mas nem sempre estamos perante jovens agressores com vivências problemáticas ou traumáticas. Também existem (e não são necessariamente poucos) os jovens delinquentes que vivem condições privilegiadas, com famílias nucleares intactas, bom estatuto socioeconómico e uma alargada rede de suporte. O comportamento delinquente ou agressivo, aqui, surge mais como uma expressão do desfasamento entre a maturidade biológica recém-obtida aquando da puberdade e a falta de estatuto social correspondente, que apela à tendência natural dos adolescentes procurarem emoções fortes e testarem a autoridade dos adultos. Nestes casos, os comportamentos tendem a desaparecer na idade adulta e a não ter sequelas negativas na sua vida.
Não obstante o modo como o comportamento agressivo surge, reforçamos que este pode ser sempre intervencionado, sobretudo se a ajuda for procurada precocemente. Existem, à data, programas de intervenção psicológica dedicados exclusivamente à delinquência juvenil e ajustados às características específicas dos jovens agressores.
O comportamento agressivo não é uma pena para a vida. Pode ser trabalhado e alterado. Não hesite em procurar ajuda, por si, ou pelo seu filho/a. Alteraremos a trajetória de vida destes jovens, garantido que atingem o seu máximo potencial, como membros adaptados, saudáveis e valiosos para a nossa sociedade.
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