Rui Vitória é o maior culpado pelas incapacidades mostradas pelo Benfica. E os treinadores podem, e devem, ser mudados quando ainda há alguma coisa para ganhar e não quando está tudo perdido. Mas Vitória, até por tudo o que deu ao Benfica, devia ter sido tratado de outra forma
O problema não é a derrota pesada em casa do Bayern. Nem mesmo perante o pior Bayern dos últimos largos anos. Uma equipa que ocupa o quinto lugar da Bundesliga, a nove pontos do primeiro, num campeonato onde costuma liderar a seu bel-prazer. Tudo isso seria relativizado se não houvesse um antes. Mas o "antes" do Benfica desta época, tanto na Europa como a nível interno, está longe de ser animador. Uma equipa sem chama, sem profundidade, má a defender, pouco agressiva quando não tem bola e perdida dentro de campo. Saiu de um ciclo de quatro jogos consecutivos sem vencer para triunfos pouco brilhantes e muito sofridos perante Tondela (Liga) e Arouca (Taça de Portugal). O desastre de Munique parecia adivinhar-se e a própria equipa entrou com medo de perder. As palavras de Rui Vitória após o jogo dão a entender este conformismo quando diz que não era aquela a derrota que esperavam. Custa aceitar que o treinador do Benfica entre num jogo a esperar algum tipo de derrota mesmo que seja num campo onde o clube nunca ganhou.
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.