Com as eleições de 10 de março ao virar da esquina, enfrentamos, enquanto cidadãos, um desafio duplo: navegar um mundo cada vez mais saturado de informação -- muitas vezes pouco fidedigna -- e lidar com a polarização crescente do debate político. Neste contexto, torna-se cada vez mais essencial a capacidade de tolerância de ideias e compreender de onde vêm as posições defendidas pelos diferentes partidos políticos. Isso implica, claro, conhecer os seus programas eleitorais e as suas propostas. Mas mais importante ainda é compreender as raízes das suas ideologias — perceber porque defendem o que defendem, sem cair na armadilha de ver o mundo a preto e branco, dividido entre bons e maus.