Tinha de ser. «A Efacec é uma empresa com um perfil fortemente tecnológico e inovador, sendo uma referência internacional em setores vitais para a nossa economia», justificava o Governo, em 2020, no preâmbulo do decreto-lei com que nacionalizou a empresa. Era, para usar essa expressão maldita, "estratégica". Mas calma: a intervenção ia ter uma "natureza transitória", sem custar dinheiro aos contribuintes. Está-se mesmo a ver como isto acaba, não está? Esta semana, o Tribunal de Contas contou o epílogo: a nacionalização da Efacec foi um roubo em câmara lenta.