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Francisco Mota Ferreira
Francisco Mota Ferreira
29 de março de 2022 às 16:28

Quando Macron achou que podia ser De Gaulle

A glória doméstica será, possivelmente, a única coisa a que Macron se poderá agarrar, depois de uma série de fracassos em toda a linha na frente externa.

Iniciou-se por estes dias a campanha para as eleições presidenciais em França, num ato eleitoral que pode vir a mostrar que a Rússia, mesmo que desta vez não o queira, continua a conseguir imiscuir-se nas eleições em países terceiros. Ironias à parte, não tem seguramente passado despercebido o bulício diplomático em que Emmanuel Macron andou nas últimas semanas: primeiro a tentar evitar a invasão russa à Ucrânia e, depois, nos sucessivos apelos à paz. 

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