Da mesma forma, como a complexidade interna do nosso organismo se vai organizando e se prolonga para a periferia através de mãos, pés e cabeça, o mesmo acontece com a organização e estrutura de funcionamento da cidade.
O Ser Humano apresenta imensas vantagens pela sua imaturidade à nascença. Através de um longo período de aquisições motoras, linguísticas, emocionais, cognitivas e sociais na infância e adolescência, consegue de forma surpreendente adquirir uma progressiva autonomia de mobilidade (transporte do corpo no espaço). Andar, correr saltar, etc., com eficiência relativa, por volta dos três-quatro anos de idade é uma conquista excecional (só ao alcance dos animais humanos) e que lhe permite aprender o funcionamento da complexidade do seu corpo e do ambiente que o rodeia. Ao princípio necessita de proteção, afeto, alimento e proximidade, para em seguida ter a capacidade de conseguir distanciar-se e ganhar passo a passo cada vez mais autonomia. Aprender a sobreviver e adaptar-se às circunstâncias da vida, implica a conquista de independência de mobilidade (desenvolvimento ao longo do tempo de uma representação consistente do espaço físico: memória, perceção, identificação do lugar e liberdade progressiva de ação no espaço quotidiano de vida). Da mesma forma, como a complexidade interna do nosso organismo se vai organizando (acaso) e se prolonga para a periferia através de mãos, pés e cabeça (aparente necessidade de serenidade), o mesmo acontece com a organização e estrutura de funcionamento da cidade (decisões, estruturas centrais e prolongamentos para a periferia através de ruas, bairros, espaços verdes, etc.).
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A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.